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Preliminares


Na sociedade imediatista que vivemos hoje, muito se perdeu em nome dessa nova cultura que valoriza a rapidez e agilidade em realizar as tarefas cotidianas. Mas o que dizer quando transferimos essa pressa e ansiedade para o nosso relacionamento ou para o ato de nos relacionar? E assim é sem nos darmos conta de uma relação que se tornou pobre e sem significado, senão pela corrida em aliviar as tensões do dia tendo o benefício na maioria das vezes de apenas um lado.

Esse é o momento de mudarmos isso. É importante saber, que o corpo feminino, tem inúmeros dispositivos que precisam de estímulos por determinado tempo, que difere de pessoa para pessoa, para que aconteça a produção suficiente de hormônios ligados à sensação de bem-estar e prazer, dando o comando ao corpo para um estado de relaxamento e liberação de feromônios além de tantos outros neurotransmissores que intensifique o desejo e a excitação.


Os seres humanos dispõe de todas as ferramentas gratuitamente para criar as condições favoráveis ao ritual do relacionar-se, o que antigamente, entre os povos matriarcais, era natural e espontâneo.


A começar pelo olhar. Quem de verdade você conhece que olha nos olhos ao falar com o outro? Qual casal, já teve o privilégio de poder testemunhar os observando trocarem olhares por horas ou então por poucos minutos? Se respondeu um ou dois, considere-se um felizardo por testemunhar um fenômeno cada vez mais raro. Você o faz com sua parceira? E por que é assim? Porque o olhar significa intimidade, exposição, entrega e confiança. Quem nos dias de hoje tem o desejo de se comprometer? Mas se a falta de intimidade lhe incomoda, esse é o primeiro passo, se o seu desejo é de se conectar com o outro, surpreender sua parceira, esta é a chave. Dedique um tempo para olhar nos olhos. Possivelmente ela irá se furtar a sua iniciativa, irá desviar, baixar a cabeça ou mover para os lados tentando fugir do seu campo de visão, é algo novo e que sugere até mesmo uma mínima desconfiança, mas insista.


Não tão raro, mas igualmente especial devemos toda atenção ao toque. O estímulo do toque por si só promove uma reação em cadeia de substâncias ligadas diretamente ao sistema imunológico promovendo saúde e bem-estar, além de autoconfiança, entrega e doação. O faça de forma lenta e progressiva, por toda a extensão da pele. Use a ponta dos dedos, sem tocar as unhas, mas apenas a polpa digital dos dedos, esteja na posição que estiver. Contemple cada espaço que se faça permitido e se possa alcançar com toques leves e contínuos. Percorra os braços, mãos, dedos, pescoço, cabeça, e todo o rosto. Dedique-se por alguns minutos a apenas acaricia-la, sem pressa, sem interesse, como em uma dança, deixe a ponta dos dedos das mãos percorrer todo o corpo, hora lento, hora um pouco mais rápido, sempre leve e sem pausa.

Ganhe extensão dos movimentos, até onde os braços possam alcançar. Não esqueça as laterais do tronco, as costas, pernas e pés. Os mamilos tem uma produção de importantes hormônios quando estimulados, entre eles a ocitocina, o hormônio responsável pela conexão afetiva entre mãe e filho ao amamentar, por exemplo.


Ao mesmo tempo que acaricia ou troca caricia, adicione outro componente importante: o cheiro. A experiência olfativa é reveladora do quanto impulsiona o desejo através da alquimia da pele. Procure fazê-lo atrás das orelhas, abaixo dos seios, pescoço, polpa das nádegas, dobra dos braços e pernas, lateral do tronco e virilhas. São áreas de intensa secreção de feromônios. Sugira que sua parceira faça o mesmo, intercalando ou simultaneamente e observe o quanto essa energia e o desejo crescem conforme praticam. Respire próximo ao ouvido dela, palavras de carinho também são sempre bem-vindas.


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Foto: Marcinho Martins | The Camera

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